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Eterno
amor II
À sombra
dos salgueiros legendários,
Busquei-te
com loucura em muitos cantos;
Nas ruas
e avenidas, sem encantos,
Busquei-te
nos meus dias tão cinéreos.
Nas
águas caudalosas de teus rios,
Eu
naveguei no tempo em sonhos tantos.
Chorei,
é bem verdade, augustos prantos,
Paguei
pelo meu erro em meus calvários.
Agora
que encontrei-te novamente,
Diante
dos portais do mesmo amor,
Eu
reconheço que, venceu-me o tempo!
Eu sigo
amando como antigamente,
Até
quando eu partir para o Senhor,
Pois sei
que meu legado são lembranças.
Edith
Lobato – 21/11/14