sábado, 22 de novembro de 2014

Eterno amor II

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Eterno amor II
 
À sombra dos salgueiros legendários,
Busquei-te com loucura em muitos cantos;
Nas ruas e avenidas, sem encantos,
Busquei-te nos meus dias tão cinéreos.
 
Nas águas caudalosas de teus rios,
Eu naveguei no tempo em sonhos tantos.
Chorei, é bem verdade, augustos prantos,
Paguei pelo meu erro em meus calvários.
 
Agora que encontrei-te novamente,
Diante dos portais do mesmo amor,
Eu reconheço que, venceu-me o tempo!
 
Eu sigo amando como antigamente,
Até quando eu partir para o Senhor,
Pois sei que meu legado são lembranças.
 
Edith Lobato – 21/11/14

domingo, 16 de novembro de 2014

Amo-te!

Imagem coletada no Google Imagens
 
Amo-te!
 
Amo-te!
Neste sabor congelado
Das tuas lembranças, guardadas
Na jusante dos luares e dos dias grises
Da minha vida.
 
Amo-te!
No aconchego dos meus pensamentos,
Aonde posso te encontrar
E te possuir, completamente meu.
 
Amo-te!
Nas cercanias da minha alma,
Onde as insígnias do teu nome,
Bordei com os raios da lua cheia.
 
Amo-te!
Feito especiaria rara,
Tão cara, a temperar a face dark
Das madrugadas de insônia.
 
Amo-te!
Meu amor eviterno,
Tão terno a inundar o chão
De argila porosa aonde caminho.
 
Amo-te!
No desejo insubordinado
Que excita e vibra cada artéria,
Ante o som de tua voz.
 
Amo-te!
Simplesmente,
Por seres quem és:
O meu Amor!
 
Edith Lobato – 16/11/14

domingo, 9 de novembro de 2014

Eterno Amor

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No dia 7/11/14 a lua estava linda com 98% de visibilidade
Eterno Amor
 
Eu ontem contemplei divina tela!
Ao som da voz dulcíssima e amada.
Na lousa azul do ocaso, prateada,
A lua a nos mirar, formosa e bela.
 
A mesma emoção de antigamente,
Acelerou meu sangue na safena.
E eu senti a alma, ali tão plena,
Feliz por ser amada, simplesmente.
 
O amor que une nossos corações,
Viveu vibrando em cada amanhecer,
Por isto jamais pude te esquecer,
Por ser eterno em minhas emoções.
 
Amei-te quando o tempo à revelia,
Levou-te para longe do meu céu.
E em cada lua cheia que nascia,
Lembrava de tua face, amado meu.
 
Em nós o tempo não pôde apagar,
A força deste amor que é pura chama,
Embora tenha a vida feito drama,
Na alma ele viveu a ressoar.
 Edith Lobato - 8/11/14